A gerente de ações estratégicas da Central de Transplantes da Paraíba, Mírian Carneiro, disse que tem se tornado mais frequente o transplante entre vivos. Contudo, as doações por parte de falecidos poderiam ser ampliadas se as pessoas se conscientizassem e manifestassem em vida o desejo de ser doador de órgãos.
“É importante que as pessoas que têm essa vontade falem com seus familiares a respeito. Geralmente, quando os familiares sabem, eles respeitam a vontade do doador. Para ampliar isso, nós fazemos campanhas em escolas, hospitais e em datas temáticas”, explicou Mírian Carneiro.
A engenheira elétrica Helen Barboza, de 31 anos, se declara doadora e acredita que, além de solidário, o ato conforta também os familiares de quem perdeu um ente querido. “Sou uma pessoa prática. Se algo funcionar em mim, depois da minha passagem – me considero espírita –, então, vamos lhe dar utilidade. Jogar isso fora, na minha concepção, é também jogar fora um pouco de vida. É um conforto pensar que um pouco de luz pode surgir de certa dor”, comentou a jovem.
Fonte: Redação