Moradores cobram retirada de craibeiras na Praça Joaquim Marinho em Várzea após incômodos com aves e danos na estrutura

Moradores que vivem no entorno da Praça Joaquim Marinho, em Várzea, têm manifestado preocupação e pedido providências em relação a duas craibeiras localizadas no espaço público. Segundo relatos, as árvores, de grande porte e típicas do bioma da região, vêm causando uma série de transtornos para quem reside nas proximidades.

O principal problema apontado é que, devido ao tamanho das craibeiras, um grande número de pássaros utiliza as copas como dormitório. O hábito natural das aves, porém, tem gerado reclamações constantes por parte dos moradores, que se vê obrigada a conviver diariamente com o barulho considerado ensurdecedor, especialmente durante as madrugadas e fins de tarde. Além disso, o acúmulo de fezes dos pássaros tem provocado mau cheiro e desconforto, tornando a rotina dos moradores ainda mais difícil.

Outro ponto levantado é o impacto das raízes das árvores na infraestrutura da praça. A força das craibeiras, que naturalmente se expandem em busca de água e nutrientes, tem comprometido parte da calçada e da estrutura do local, o que pode, inclusive, colocar em risco a preservação do espaço de lazer, frequentado por moradores e visitantes.

Apesar de reconhecerem a importância das craibeiras como espécies nativas do semiárido, e também como símbolo da vegetação local, moradores reforçam que a situação precisa de uma solução urgente. “Entendemos o valor ambiental da árvore, mas não podemos continuar sofrendo com o barulho e o mau cheiro. Além disso, a praça está sendo destruída pelas raízes”, relatou um dos moradores à reportagem.

A demanda reacende o debate entre preservação ambiental e qualidade de vida urbana. Especialistas apontam que, em casos como este, alternativas podem ser estudadas, como o transplante das árvores para outro local mais adequado ou a substituição por espécies de menor porte, que não ofereçam riscos à estrutura da praça nem causem incômodos à população.

Até o momento, os moradores aguardam posicionamento do poder público para que seja tomada uma medida equilibrada, que leve em consideração tanto a preservação ambiental quanto o bem-estar da comunidade.

FONTE: BLOG JEFTE NEWS