
De acordo com as investigações, a acusada conheceu o rapaz há apenas um mês e como a criança havia flagrado os dois se beijando, o objetivo do crime era omitir o romance “proibido” dos dois, já que ela é casada com o pai do menino. Maria presenciou o assassinato de Lucas e ainda teria perguntado a Júnior se ele tinha certeza de que a criança estava morta; a acusada também teria oferecido em torno de R$ 1 mil para que o amante cometesse o assassinato.

O que os acusados não sabiam é que um agricultor viu quando o casal chegava ao local do crime junto com a criança. Ele se tornou a principal testemunha do caso.

De acordo com as informações divulgadas na entrevista coletiva, a direção do presídio do Serrotão, em Campina Grande, já emitiu um comunicado afirmando que os dois acusados correm sérios riscos se forem colocados em celas com outros apenados daquela unidade e por isso o casal está temporariamente detido na Central de Polícia até que seja definido o local exato onde os dois vão cumprir pena por homicídio triplamente qualificado.
O caso

A acusada teria sido vista no sítio, na companhia de um homem e da criança e não soube explicar como o menino sumiu.
A polícia estava trabalhando em duas linhas de investigação com hipóteses da participação da mãe na morte próprio filho. Segundo o delegado regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, a primeira hipótese investigada era a de que ela estaria traindo o marido e o menino descobriu o caso; a acusada teria contratado um homem para matá-lo. A segunda linha de investigação era de que o suspeito seria o próprio amante.
O delegado chegou a cogitar que a criança teria sido violentada sexualmente antes de ser assassinada.
Portal Correio