A estudante do curso de Arquitetura da UFPB Luana Stephanie de Medeiros é a responsável por projetar e desenvolver uma maquete de 1,85 x 2,75 m de uma “casa inteligente”, trabalho que a partir deste final de semana poderá ser visitado em exposição permanente na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes. A casa foi toda projetada para receber aplicações de domótica, que diz respeito às tecnologias de automação residencial.
Segundo Luana, que cursa o 9º período de Arquitetura, a ideia surgiu a partir de uma solicitação do Departamento de Engenharia Elétrica da UFPB, que precisava de auxílio de alunos do curso de Arquitetura para a elaboração da maquete de uma casa automatizada, trabalho que seria exposto na 2ª Feira em Ciências de Engenharia Elétrica. O evento teve início nesta sexta-feira (14), seguindo até o sábado (15).
“O projeto me interessou logo, pois sempre gostei da construção de maquetes. Me coloquei à disposição e, depois de muitas reuniões com os alunos envolvidos, conseguimos fechar um projeto definitivo, que acabou ficando bem melhor do que o conceito de representação arquitetônica que eles tinham inicialmente. Tentei fazer uma casa que possibilitasse o máximo possível de visualização, com esquadrias que representam os painéis de vidros das casas mais modernas e pé-direito duplo”, relatou a estudante, que contou com a ajuda do professor orientador Carlos Nome.
A maquete representa um imóvel de 180 m², com garagem para dois carros, hall de entrada, sala de estar, sala de jantar, cozinha semi-americana e dois quartos, sendo uma suíte. Pensando no conceito de “smart building”, em alta nos novos empreendimentos de João Pessoa, a casa é toda projetada para receber dispositivos eletrônicos para controle de janelas, portas, portão, ar condicionado e iluminação, além de sensor que identifica a ocorrência de vazamento de gás.
“O conceito de ‘smart building’ está em alta por aqui, por dar mais comodidade ao morador e qualidade à residência. Conseguimos um resultado bastante interessante, tanto esteticamente como na parte funcional. Certamente, será um bom veículo de educação para quem se interessa por tecnologia”, comentou Luana.
Hallita Avelar-Revista Edificar