A Paraíba deve ganhar seis novas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB). Os novos centros fazem parte do pacote de expansão da rede federal de educação superior, profissional e tecnológica que deve ser anunciado nesta terça-feira (16) pela presidente Dilma Rousseff.
O evento oficial acontece no Palácio do Planalto em Brasília. A expectativa é que, para implantação das novas unidades de ensino, os investimentos fiquem em torno de R$ 90 milhões. Os recursos devem ser aplicados até 2013, prazo previsto para entrega das obras.
As novas unidades do IFPB devem ser criadas em Guarabira, Itaporanga, Santa Rita, Itabaiana, Esperança e Catolé do Rocha. “Com essas novas unidades vamos atingir todas as 12 regiões geoadministrativas do Estado”, afirmou o reitor em exercício do Instituto Federal de Educação da Paraíba, unidade de João Pessoa, Paulo de Tarso.
As novas unidades de ensino devem oferecer vagas tanto para cursos técnicos profissionalizantes e superiores. Metade dos cursos das novas instituições serão na área técnica, distribuída em cursos intensivistas (para quem está concluindo o ensino médio) e subsequentes (quem já concluiu o ensino médio). Os outros 50% das novas vagas serão destinadas a cursos superiores.
Segundo o reitor em exercício, além do projeto de expansão dos IFPB, o chamado expansão III, a Paraíba também deverá receber recursos para conclusão dos campi de Cabedelo, Patos e Princesa Isabel. Para a conclusão das obras já iniciadas, os recursos serão oriundos dos R$ 90 milhões, que também servirão para a construção dos outros seis campi. Atualmente, o IFPB oferece 27 cursos superiores e mais de 50 cursos técnicos. O instituto possui unidades em João Pessoa, Cajazeiras, Campina Grande, Monteiro, Picuí e Sousa, além dos três que estão em construção.
Para o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), professor Thompson Mariz, as novas vagas do ensino técnico e superior para a Paraíba devem ser comemoradas.
“Não importa qual instituição irá sediar esses novos cursos, o que é mais relevante é que irão surgir oportunidades para os estudantes paraibanos”, observou Mariz, acrescentando que o Ministério da Educação está adotando como critério para criação de novos campi universitários as cidades sedes terem mais de 40 mil habitantes e o Estado possuir uma média de uma vaga para cada mil moradores.
Jornal da Paraíba