PF e PRF apreendem 11 quilos de pasta de cocaína; droga renderia 54 mil pedras de crack

A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam, na noite desta quinta-feira (5), quase 11 quilos de pasta base de cocaína, nas rodovias paraibanas.
As polícias montaram um cerco no Posto Rodoviário de Mata Redonda e no Posto da PRF do Café de Vento e conseguiram prender um homem, que vinha do município de Goiânia, no Estado de Goiás. Ele foi preso no posto da PRF de Mata Redonda, próximo ao estado de Pernambuco.
O delegado da Polícia Federal, Gustavo Alexandre foi quem realizou a apreensão de quase 11 quilos de pasta de cocaína e a prisão do homem, que ainda tem a identidade preservada. A pasta poderia render 54 mil pedras de crack.
A Polícia já vinha investigando o caso e monitorando os passos do acusado, desde Goiás.
A droga estava escondida no forro traseiro de um carro da marca Gol, o acusado foi levado para a sede da Polícia Federal e autuado em flagrante por tráfico de drogas.
Entenda o que é a Pasta de Cocaína
A pasta de cocaína é a junção da pedra de oxi adicionada a solução de bateria e barrilha (substância para limpar piscina).
A pedra de oxi é formada pelo composto de cloridrato de cocaína, querosene e bicarbonato de sódio (barrilha). Para confeccionar um cigarro, a pedra é dissolvida na solução de bateria e finalizada com a barrilha. Depois de secar está pronta para o consumo.
Só o quilo da pedra de oxi custa entre R$ 14 e R$ 16 mil. Cada quilo se transforma em dez quilos de pasta de cocaína, que custam cerca de R$ 4 mil o quilo.
A pasta de cocaína foi criada na fronteira do Acre com o Peru e entrou no país no começo dos anos 90.
O quilo da cocaína custa em média R$ 18 mil e o da maconha R$ 200. A unidade da droga que é vendida como “peteca de pasta” custa em média R$ 5.
A pedra do crack é a mesma da pasta, o oxi. A diferença está num pequeno detalhe, o querosene é substituído pelo tiner, substância usada para diluir tinta óleo. 
PRF, PF e Paraíba.com