“Jogo do Bem” com Romário será quinta-feira em Campina Grande


A Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais de Campina Grande – APAE-CG, está numa situação financeira muito complicada. A afirmação é da presidente da entidade, Margarida da Mota Rocha. “A associação foi fundada em 1982 e declarada de Utilidade Pública Federal, pela Lei 061/07-08-98, mas mesmo assim não recebemos ajuda financeira do Governo da Paraíba nem da Prefeitura de Campina Grande. A sugestão para o evento partiu do deputado federal Romero Rodrigues, preocupado com a situação da instituição que convidou o também deputado Romário para o “Jogo do Bem”, a ser realizado na próxima quinta-feira, às 19 horas no Estado O Amigão, em Campina Grande.

“Atualmente nos encontramos com dificuldade de atender os mais de 500 excepcionais que nos procuram diariamente e temos uma demanda reprimida de 350 meninos e meninas que precisam de tratamento e educação e não conseguimos atender”, afirma a professora.
Devido à enorme dificuldade para conseguir recursos que subsidiem o trabalho assistencial desenvolvido pela entidade, que possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS nº 44006.002545/2000-12, foi organizada uma partida de futebol chamada de “Jogo da Solidariedade em Benefício da APAE-CG”.
O evento contará com a participação do deputado federal Romário, tetracampeão mundial de futebol.
O jogo acontecerá no dia 28 de Abril, no Estádio “O Amigão”, em Campina Grande na Paraíba. Segundo a presidente da APAE-CG, Margarida da Mota Rocha, o objetivo do evento é arrecadar recursos financeiros para manter o trabalho assistencial que é desenvolvido com crianças e adultos excepcionais.
A Paraíba é o Estado da Federação com maior número de excepcionais em comparação com a população. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, levantados no Censo, 14,5 % da população brasileira possui algum tipo de deficiência. A incidência entre os paraibanos é a maior da nação, superando os 18%. “Temos mais de 350 pedidos de pais e mães que precisam matricular seus filhos na instituição e não conseguimos atendê-los, por que temos dificuldade de atender até os que já estão matriculados”, lamenta Margarida.
ASSESSORIA DE IMPRENSA