A “mordomia” no sistema penitenciário patoense tem sido de alto custo para os detentos. De acordo com o diretor de Segurança Máxima Presídio Romero Nóbrega, Antônio Neto, os apenados relataram que estariam pagando de R$ 1.500 a R$ 2 mil por um aparelho celular.
O fato foi descoberto na última segunda-feira, (31), quando um advogado teria tentado entrar com nove celulares e três carregadores dentro da unidade prisional.
Os objetos foram encontrados no parlatório, local do presídio onde os presidiários tem contato com seus advogados.
Após o material ser encontrado, alguns presos foram encaminhados até a Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento sobre o caso.
Segundo Alexandre Nunes, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Patos, o fato está sendo investigado e caso haja comprovação da participação do advogado no crime, o mesmo será severamente punido.
O nome do advogado acusado não foi divulgado.
Fonte: Luanja Dantas-Mais Patos