A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) e Defesa Civil de Campina Grande deram início nesta sexta-feira (15) a uma série de ações preventivas que serão realizadas em 36 açudes da Paraíba. De acordo com o presidente da Aesa, Moacir Rodrigues, o trabalho começa na bacia do Riacho das Piabas, estendida aos municípios de Puxinanã e Lagoa Seca, no Agreste paraibano.
"É um trabalho que precisa ser realizado agora, no período de estiagem, para evitar transtornos. Temos uma preocupação especial com a possibilidade de rompimento de alguns açudes na bacia do Riacho das Piabas”, afirma Moacir Rodrigues.
Na lista de itens a serem fiscalizados por Aesa e Defes Civil estão as condições de sangria, a qualidade das paredes dos açudes, presença de rachaduras, vegetação imprópria e formigueiros. Uma vez detectado o problema, os proprietários dos açudes são notificados e é estabelecido um prazo para que as reformas sejam feitas e uma nova visita é agendada pelos técnicos da Aesa.
Segundo a Aesa, o período mais chuvoso do ano, na cidade de Campina Grande e municípios vizinhos, ocorre entre os meses de maio e agosto. Até o final de abril a expectativa é de que os índices pluviométricos aumentem gradativamente no Sertão do Estado.
“A partir de março, devemos ter chuvas mais homogêneas no Cariri, Curimataú e Sertão paraibano, bem como na maior parte do centro-leste do Nordeste. Lembrando que esta região Semiárida é caracterizada pela alta variabilidade do tempo. A previsão depende das condições da faixa sul do oceano Atlântico e de outros fenômenos meteorológicos que podem inibir a formação de nuvens na região”, explicou a meteorologista Marle Bandeira.
G1PB