Efraim Filho volta a criticar Governo Federal por FIES; "lambanças"

Efraim Filho volta a criticar Governo Federal por FIES; O deputado federal paraibano Efraim Filho (Democratas) voltou a criticar o Ministério da Educação (MEC) em busca de uma solução para as renovações e novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

De acordo com Efraim Filho a nova estratégia do Governo Federal é tentar acusas as Universidades de praticarem reajustes abusivos ao invés de assumir a sua inabilidade gerencial do programa. “Manter no programa apenas as instituições de ensino superior que tenham teto de reajuste da mensalidade é querer interferir na administração dessas universidades” reclamou

“O Governo Federal reajustou a Energia Elétrica em 40% um item que compõe diretamente os custos de uma faculdade e de forma arbitrária tenta limitar o reajuste dessas universidades, é uma matemática que não fecha” reclamou Efraim Filho.

- Esse argumento do Governo Federal tem sido tão frágil que algumas universidades que já demandaram judicialmente têm logrado êxito alcançando decisões liminares em seu favor, contra essa arbitrariedade e nesse embate entre faculdades particulares o estudante tem sido o maior prejudicado- protestou Efraim Filho

“Esse tem sido o maior entrave para renovação dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Governo não pode estabelecer esse teto, as instituições possuem custos além dos componentes inflacionários”.

“Ao mesmo tempo que é preciso reconhecer o grande feito do programa em ampliar o acesso ao ensino superior e aumentar sobremaneira o número de brasileiros em universidades, uma mudança como essa tem prejudicado milhares de estudantes, muitos deles no meio de seus cursos. É o caso de uma estudante de Direito que nos procurou, aluna do nono período, sua mensalidade subiu de R$ 755,49 para R$ 827,26, ou seja, cerca de 9,5%. E, ao tentar fazer o aditamento, como é chamada a renovação do contrato, a página da internet mostra um erro. O Fies dela é integral, se não fizer esse procedimento, ela vai ficar inadimplente e não conseguirá providenciar os contratos de estágio, necessários para a conclusão do curso”. Concluiu.

Fonte: ParlamentoPB