A umidade do ar na região do Sertão paraibano deverá registrar queda e registrar o percentual de 30% até quarta-feira (03/09). A previsão é do Instituto Nacional de Meterologia (InMet) e também revela possibilidade de aumento na temperatura na região, que pode registrar até 34 graus Celsius (ºC) até o mês de novembro. A alta temperatura aliada a pouca umidade são condições desfavoráveis aos alérgicos e idosos que sofrem com problemas respiratórios.
O meteorologista Ednaldo Correia de Araújo explicou que a baixa na umidade na região do Sertão é comum nesta época do ano e ocorre pela escassez de chuvas somada a forte evaporação. Segundo ele, a baixa de 30% está no máximo do limite aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o percentual acima dos 30%. “Essa baixa de 30% ainda é suportável, mas pode trazer desconforto, principalmente pelos alérgicos. Pode haver cidades que registrem até 25% de umidade do ar, dependendo do dia. O mais agradável seria a umidade do ar em torno de 40%”, explicou.
O meteorologista lembrou ainda outro agravante para a sensação de ar seco são as queimadas realizadas naquela região durante este período. “Com uma temperatura em torno dos 34º e as queimadas, piora muito a situação e reduz ainda mais a umidade”, completou.
Quanto aos problemas de saúde relacionados a essa condição ambiental, o pneumologista Alexandre Araruna explicou que os principais desconfortos são o nariz e a garganta secos, além disso pode ocorrer também sangramentos nasais. “Dependendo das condições de saúde da pessoa, ela pode ter crises de rinite, sinusite e asma”, acrescentou o médico.
O especialista lembrou ainda dicas caseiras que podem ajudar a diminuir o desconforto durante os dias mais quentes e secos. “Uma coisa que alivia muito é colocar uma bacia com água no quarto durante a noite, porque ajuda a umidificar aquela área onde a pessoa está. Outra dica é utilizar também uma toalha encharcada com água e colocá-la estendida também no quarto e, o principal, que é a hidratação do corpo com ingestão de água”, informou.
Fonte: Katiana Ramos-Jornal da Paraiba