
De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais e das Execuções Penais da Paraíba (Caocrim), o promotor Bertrand Asfora, a ideia é chamar os prefeitos e vereadores das câmaras municipais para discutir o problema objetivando sugerir o endurecimento da legislação nos municípios, porque alguns bancos não detêm os requisitos mínimos de segurança, como estrutura adequada, câmeras e nem mesmo portas giratórias. Berthand disse que é preciso criar legislação municipal onde não existe, e onde já há legislação, tornar mais rígidos os requisitos de segurança, para a concessão de alvarás.
“O que aconteceu em Princesa Isabel foi um fato gravíssimo, e os bancos têm responsabilidade nisso também. É inadmissível a falta de segurança. Não podemos mais conviver com a situação de pânico na Paraíba”, disse Bertrand.
Para ele, as medidas a serem adotadas podem ser no âmbito administrativo e judicial. “As agências são instaladas nos municípios, sem estrutura e sem segurança”, disse.
Ele ressaltou que, além dos prefeitos e vereadores, é necessário debater com o governo do Estado, Tribunal de Justiça e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a importância de ter uma legislação mais dura para a concessão de alvarás.
Jornal da Paraiba