O advogado Maurício Alves, em participação no Programa Cidade em Debate, do qual é parceiro, repudiou veementemente a tentativa de cerceamento ao trabalho jornalístico do repórter Jamerson Ferreira, da Rádio 102 FM, que sofreu represálias na última terça-feira ao denunciar mais uma vez o descaso com o Matadouro Público de São Mamede.
Maurício disse que estava indignado pela forma como o jornalista foi abordado numa clara tentativa de intimidação e de cerceamento do trabalho livre da imprensa. "Quiseram rasgar a Constituição Federal desse país que garante aos profissionais de imprensa a liberdade de expressão e de livre pensamento dentro do seu trabalho profissional", disse ele.
Ele revelou que era inadmissível a conduta dos atentadores principalmente de pessoas que representam o Direito, tornando-se uma vergonha para profissão. "Isto é uma afronta à liberdade de expressão e de pensamento", disse ele, recebendo o apoio do diretor de Jornalismo da Emissora, Vicente Conserva, que em suas palavras disse que não admitia tamanho desrespeito com a sua equipe que apenas falou a verdade dos fatos.
Conserva disse que não adianta tentar intimidar os profissionais da Casa porque a equipe continuará mostrando todos os fatos, desmandos, pedindo sempre providências das autoridades, doa a quem doer.
Quanto a portais que deturparam a imagem da emissora e do jornalista, também cabe uma reparação de danos. As duas partes também já acionaram seus setores jurídicos para medidas cabíveis.
Durante o programa, inúmeras pessoas participaram prestando solidariedade ao repórter e ao jornalismo da emissora afirmando que o que o profissional fez, foi apenas mostrar a verdade a pedido do povo.
Maurício considerou que a forma desrespeitosa e criminal como agiram com o repórter carece de uma representação criminal por reparação de danos na Justiça. Ele disse que a pedido da Emissora, do jornalista e do cinegrafista Zé Luis Mineiro que teve seu equipamento quase tomado a força de suas mãos, inclusive chegando a ser agredido, está ingressando com diversas representações como forma de reparar danos contra os responsáveis para assim garantir que o trabalho da imprensa não seja impedido de forma alguma.
Para o profissional, por se tratar de um representante da advocacia em questão, Cabe até uma representação junto à Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) para que tome as devidas providências com o profissional.
O cinegrafista Zé Luis Mineiro prestou queixa na delegacia e fez exame de corpo delito. "Fui agredido verbalmente e moralmente", disse.
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