A Paraíba é o segundo estado do Nordeste com maior incidência de AIDS, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Ministério da Saúde.
De acordo com os números, a taxa de incidência de casos do vírus no Estado é de 8,3 para cada 100 mil habitantes.
O Estado de Pernambuco lidera o ranking na região e a incidência da doença é de 12,3 para cada 100 mil habitantes.
Já o estado do Maranhão apresentou um índice de5,8 casos para cada 100 mil habitantes.
O Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de Aids no país onde a taxa de incidência de casos do vírus é de 27,7 para cada 100 mil habitantes.
O segundo estado que, porporcionalmente a sua população, tem mais registros da doença é Roraima, com 26 casos por 100 mil habitantes.
Em terceiro lugar no ranking está Santa Catarina, com índice de 23,5 por 100 mil, seguido por Amazonas (18,7) e Paraná (15,7).
Regiões
O Sul tem, proporcionalmente, a maior incidência da doença quando comparado às demais regiões do país, apresentando, em 2010, indíce de 28,8 casos por 100 mil habitantes.
Em segundo na lista, está o Norte (20,6), seguido por Sudeste (17,6), Centro Oeste (15,7) e Nordeste (12,6).
Os casos de óbito também são mais numerosos no Sul, onde o coeficiente registrado em 2010 foi de 9 mortos pela doença para cada 100 mil habitantes. O Norte aparece em segundo em mortalidade por vírus HIV (6,5 para cada 100 mil).
A região com menos mortos por Aids é o Nordeste. Segundo o Ministério da Saúde, os dados negativos de mortalidade no Sul revelam que a doença tem sido diagnosticada tardiamente na região.
Redução de casos
Os novos casos de Aids e óbitos pela doença sofreram pequena queda em 2010, quando comparados a 2009, segundo dados divulgados nesta segunda pelo Ministério da Saúde.
Foram registrados no país 34,2 mil novos casos de Aids no ano passado, contra 35,9 mil em 2009. De 1980 a junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas no país. A taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 em 2010.
Saiba mais
No ano passado, 11,9 mil pessoas morreram em decorrência da Aids, enquanto em 2009 foram registradas 12 mil mortes. Apesar da leve redução, o coeficiente de mortalidade se manteve igual - 6,3 por 100 mil habitantes.
"Estamos vendo uma tendência de diminuição do número de casos ao longo dos anos, as pessoas estão vivendo mais e melhor com a doença", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
G1