Paraíba tem seis mortes por dengue; dobro de casos de 2011


O número de pessoas que morreram com dengue, nos nove meses deste ano, na Paraíba já é o dobro do que foi registrado no ano passado. O boletim divulgado nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), mostra que foram confirmadas seis mortes pela doença. Sendo duas em João Pessoa e uma nos municípios de Guarabira, Caturité, Catolé do Rocha e Campina Grande.
No ano passado foram registradas três mortes. Os casos ocorreram em João Pessoa, Areial e Campina Grande.
Até o dia 3 de setembro foram registrados 12.157 casos de dengue na Paraíba. Desse total, 6.787 foram de dengue clássica; 110 de dengue com complicações; 93 de febre hemorrágica da dengue
O primeiro óbito confirmado neste ano foi registrado em abril. A vítima foi o piloto Valdy Araújo Gama, de 65 anos, de Campina Grande. Ainda entre as vítimas da doença está o médico Francisco Samuel, de 59 anos, morador de João Pessoa.
Mesmo com o dobro de mortes pela doença no estado, a SES informou que o número de casos de dengue deve diminuir com a chegada do verão. A secretaria também alertou que o Governo segue monitorando os casos, acompanhando e realizando ações de caráter preventivo e educativo em parceria com os 223 municípios. Também estão sendo feitas visitas técnicas às gerências regionais de Saúde, onde são oferecidas capacitações e oficinas de orientação sobre a doença.
Novo boletim
De acordo com os dados do boletim, o número de notificações recebidas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), na semana epidemiológica 35, que vai do período de 28 de agosto e 3 de setembro, foi de 26 casos suspeitos. Todos estão em processo de investigação para confirmação ou descarte.
Os municípios de onde partiram as novas notificações foram Araruna, Bayeux, Cabedelo, Coremas, João Pessoa, Santa Luzia e Matureia. Os casos continuam a cair e, com a chegada do verão, esta queda possivelmente se potencializará.
Medidas para evitar a doença
A SES informou que segue alertando sobre a importância de algumas medidas simples para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, como tampar as caixas d'água; guardar os pneus em local coberto e seco; não deixar que as garrafas acumulem água, colocando-as sempre com a boca para baixo; observar sempre as calhas para ver se existe água acumulada, e colocar areia nos pratos das plantas.
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