Globo Rural deste domingo (11), destacou a cidade de Caicó

Abaixo, segue o video para quem não viu na hora que foi ao ar.

Dilton de Matos Viana, de Serra Dourada (BA), quer começar uma criação de ovelha Santa Inês, e precisa saber quantas cabeças pode pôr por tarefa (unidade de medida usada em alguns lugares; na Bahia e no Sergipe, equivale a 4.353 m², menos de meio hectare), e qual o capim mais indicado.

No município de Caicó, na região do Seridó, no Rio Grande do Norte, uma propriedade já faz a engorda de ovelha Santa Inês a pasto com engorda final em confinamento.

Na terminação, o criador Adailton Ribeiro pica o capim, coloca-o no cocho e completa com ração balanceada de 200 g/dia por animal. Segundo o zootecnista Bruno Fernandes, da Emater/RN, essa alimentação oferece 18% de proteína bruta, proporcionando ganho de peso ideal aos animais no período estipulado pelo produtor para chegar ao abate.

Para fazer 100 kg dessa ração formulada, coloque:
- 15 kg de farelos de trigo- 60 kg de farelo de milho
- 25 kg de farelo de soja

A ovelha vai para terminação com 90 dias de idade. Com 150 dias de pasto e confinamento, Adailton produz um cordeiro que renderá 12 a 15 kg de carne. Na média, vende cada animal por R$ 140.

Há alternativas para o capim mais indicado para o manejo. Uma delas é o gramão, que existe na região, é rústico e altamente palatável, rico em proteínas. Em outras regiões, é chamado de grama-de-égua, grama-de-burro e outros nomes, e se adapta a várias regiões. Outras possibilidades são o capim tifton e o capim Tanzânia.

Dependendo do capim, devem ser colocados entre 15 e 19 animais por tarefa, afirma Fernandes. Com um capim tifton bem-manejado (com adubação e pasto irrigado), são 19 animais por tarefa.

G1