Dez Anos sem Antonio Mariz; um lutador pela Paraíba


O ex-Deputado Pedro Adelson e o ex-Governador Antonio Mariz em um dos  Sâo João do Bairro de Mangabeira na capitalA Paraíba é um Estado de pouca memória. Se esquece rápido de quem verdadeiramente sempre lhe amou e dedicou o seu melhor pra que ela um dia possa ser um Estado de TODOS.
Infelizmente, a morte chegou primeiro e tudo que ocorreu depois está ai a história pra contar. A Paraíba perdeu a maior oportunidade de enveredar de vez por outro caminho que não esse da espoliação e da exploração por meia dúzia de seis. Viva Mariz!
(Parte de Texto do Professor Ivaldo Gomes).
Reproduzimos, no entanto, parte do artigo do Jornalísta Rubens Nóbrega no Jornal da Paraíba intitulada “DEZ ANOS”, como forma de homenagem a este grande homem, Antonio Mariz.
Há dez anos a Paraíba perdia uma de suas melhores referências de homem público em todos os tempos.
Há dez anos milhares de paraibanos vêm perdendo gradativamente a esperança de aparecer outro pelo menos parecido com ele.
Porque ele pertencia a uma geração de políticos decentes que desafortunadamente, para nós, não se renovou após a sua morte.
Pelo contrário, na imensa maioria o que temos hoje em matéria de expoente político é o avesso do avesso do avesso do que ele foi.
Ah, e se não fosse a morte nos ter privado de sua força moral, de sua integridade pessoal, com toda certeza a Paraíba seria outra – e bem melhor – hoje.
Pra começar, seríamos um Estado mais próspero, mais justo, mais fraterno e, sobretudo, respeitado. Tanto aqui dentro como lá fora.
De modo algum ele admitiria essa dilapidação cínica e despudorada do patrimônio público, moral e material, a que estamos assistindo.
Ele reagiria pronta e vigorosamente a esse bombardeio sistemático à probidade, à eficiência e à transparência na administração pública.
Com ele no poder, o locupletamento escancarado em curso não teria vez e as prevaricações de toda sorte seriam apuradas e punidas com efetivo rigor.
Parente, amigo ou aliado político dele jamais conseguiria apoio, muito menos sociedade, para tamanha e tão desenvolta advocacia administrativa.
Por essas e outras, dez anos depois a sua ausência nunca foi tão sentida, tão lamentada. E o seu exemplo nunca tão lembrado.
Que saudade, Antônio Mariz!
Expresso PB