
Karen Barba, representante da ONG equatoriana Causana, explicou que essas clínicas funcionam em centros de reabilitação de dependentes químicos, aparentemente legais, mas que violam a Constituição ao oferecer "tratamento" para a homossexualidade. Paola Ziritt, 28 anos, ficou dois anos internada em um desses centros, onde "foi perdendo as forças para viver", após sofrer abusos - inclusive sexuais -, insultos e tortura, como ficar algemada, permanecer dias sem comer e levar surras. Os guardas do estabelecimento chegaram a jogar urina e água gelada nela.
"Foi humilhante, horrível", afirmou Ziritt, que sofreu tudo isso em apenas três meses no centro, algemada em um quarto sem nada, nem sequer luz. A mãe de Ziritt foi quem a internou na clínica, pois na época acreditava em "cura" para a homossexualidade, mas depois acabou tirando-a de lá após receber uma carta secreta da filha.
Agência EFE