Na reunião que ocorrerá hoje entre o governador José Maranhão e os deputados Wellington Roberto, Wilson Santiago e Vital Filho, só dois sairão da Granja como candidatos majoritários.
O que está em jogo nesta reunião é se o governo fará ou não um senador. Fazer dois é hipótese remotíssima, pois a Paraíba plural acenderá uma vela para cada lado e o Ficha Limpa não alcançará Cássio, definitivamente elegível.
Não há a menor hipótese de os deputados Wellington Roberto e Wilson Santiago disputarem a mesma vaga, considerando que uma já é de Cássio.
O que se deduz é que se Vitalzinho for vice, um dos dois abre e declara apoio ao outro. Esse é o pacto dos dois desde o início. Esta é a estratégia deles para um chegar lá.
As perguntas são: quem agrega mais à chapa de Maranhão? Quem tem mais perfil para encarar Efraim? Quem tem mais condições de colar em Cássio? Quem tem o apoio de Cícero e do cicerismo? Quem está mais blindado? E, finalmente, quem tem o estereótipo que o paraibano vai compra da mídia nesta eleição?
A resposta é Wellington Roberto. Maranhão sabe disso, o grupo sabe disso, mas respeita o desejo de Santiago, que é do PMDB e, ao contrário de Wellington, não traz um novo partido para somar tempo de guia na coligação.
Estive esta semana em Brasília e assisti in loco a pressão do ex-governador Cássio sobre o amigo Wellington. Esteve com ele jantando na terça, ligou várias vezes durante a quarta e veio no mesmo vôo na quinta.
Wellington na poltrona 3, Cássio na 27 e eu na 30, para testemunhar a história.
Há tempo para tudo, arremeter e pousar. Quem forçar o destino será atropelado por ele. Aguardemos.
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