Funcionários do Banco do Brasil encerram greve em 7 Estados


Os bancários do Banco do Brasil (BB) em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, e nos Estados de Pernambuco, Ceará, Piauí e Sergipe, decidiram em assembleias nesta sexta-feira (9) encerrar a paralisação que já durava 16 dias.


Ontem, funcionários do BB em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Mato Grosso, Pará, entre outros aceitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo banco, assim como os funcionários de bancos privados das principais capitais do país. As informações são da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

Na Paraíba

Na Paraíba, de acordo com informações de representantes do Sindicato dos Bancários da região, não foi realizada assembleia nesta sexta-feira (9) por ausência de novas propostas. A categoria decidiu aguardar até o fim do feriadão para a realização de um novo encontro onde serão decididos os rumos do movimento grevista.

Em Sergipe
Em Sergipe, os bancários da Caixa Econômica Federal, além do Banco do Nordeste do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Estado de Sergipe decidiram, em assembleias realizadas nesta sexta-feira, seguir em greve depois de recusarem a proposta salarial específica.

A proposta

A proposta da Fenaban foi apresentada nesta quarta-feira ao Comando Nacional dos Bancários, que levou como indicação aos sindicatos estaduais a saída da greve e aceitação da proposta. A proposta de reajuste salarial era de 6%. Na primeira reunião de negociação, a federação tinha oferecido reajuste de 4,5%.

Além do reajuste, a Fenaban manteve o teto de distribuição do PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) em 2% do lucro líquido dos bancos aos funcionários e teto de R$ 2.100.

Inicialmente, os bancários pediram reajuste de 10%, além de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) composta por três salários mais valor fixo de R$ 3.850. A proposta da Fenaban previa pagamento de 1,5 salário, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido do banco. Os trabalhadores pediam também proteção ao emprego, mais contratações, além do "fim do assédio moral e das metas abusivas".

Segundo a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), mais de 35% das quase 20 mil agências bancárias e postos de trabalho ficaram fechadas no último dia de paralisação, percentual três vezes maior em comparação ao início da greve.

Contas

A paralisação das agências não altera as datas de vencimento de contas e dívidas. A Fenaban orienta a população a procurar casas lotéricas, supermercados, farmácias, ou pagar as contas pela internet ou pelo telefone.